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Pesquisador do cinema de horror participa de bate-papo no Sesc

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Pesquisador do cinema de horror participa de bate-papo no Sesc
Eles Vivem Filme B

Em “Eles Vivem”, óculos escuros aparentemente comuns, podem revelar alienígenas disfarçados de seres humanos

Um dos expoentes da pesquisa do cinema de horror no Brasil, Carlos Primati, estará em Cuiabá no dia 20 de março. O convidado especial vai abrir a Mostra Sci-Fi do Sesc Arsenal com um bate-papo que começa às 19h. Durante a mostra que apresenta temas diversos como que vão da paranoia atômica a vampiros espaciais, passando por alienígenas e robôs, os cinéfilos embarcam em uma viagem no tempo por quatro décadas do fantástico mundo dos filmes B de ficção científica.

Ele esmiuçará a história, técnica e até bastidores dos filmes que compõem a mostra: Os Malditos (1963), A Ameaça Que Veio Do Espaço (1953), O Planeta Proibido (1956), O Planeta Dos Vampiros (1965), Fuga No Século 23 (1976) e Eles Vivem (1988).

Os filmes B eram feitos paralelamente às superproduções americanas dos anos 40, produzidos em unidades secundárias dos grandes estúdios de Hollywood. Eram, em geral, ficções cientificas, faroestes ou filmes de horror, sucesso de público em sessões duplas – acompanhados de superprodução “A” – que inspirou o surgimento de estúdios especializados em cinema de baixo orçamento nos anos 50.

As fitas com temas fantásticos e apelativos, exibidos em cinemas modestos, caracterizaram um gênero controverso. “Criou-se a ideia de que todo filme vagabundo de terror ou ficção científica é um filme B. O autêntico filme “B” ficou no passado, nas décadas de 30 e 40. A generalização por parte da crítica é incorreta”, afirmou o jornalista e crítico Carlos Primati, em entrevista para o site Mundo Estranho. 

Divulgação

Carlos Primati

Carlos Primati é expoente brasileiro da pesquisa do cinema de horror

Carlos Primati é jornalista, crítico, tradutor, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins, sobre o Horror no Cinema Brasileiro e sobre o cineasta Carlos Hugo Christensen, firmando parceria com a Heco Produções em mostras dedicadas à produção nacional no gênero. Escreveu ensaios para catálogos das mostras de George A. Romero, da atriz Ruth de Souza e para o centenário de Kirk Douglas.

A entrada é gratuita. Para inscrições, clique aqui!

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