Mato Grosso

Pela segunda vez, vereadores rejeitam instalar investigação contra Emanuel Pinheiro

Votação aconteceu ao final da sessão desta quinta-feira (18) e 15 parlamentares decidiram pela rejeição ao requerimento

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Pela segunda vez, vereadores rejeitam instalar investigação contra Emanuel Pinheiro
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Os vereadores de Cuiabá rejeitaram o pedido de instauração de uma Comissão Processante contra o prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB). A votação aconteceu nessa quinta-feira (18) e teve como resultado 15 votos contra e 8 a favor.

O vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) foi um dos que pediram justificativa de voto. O parlamentar se posicionou contra a comissão sob o argumento de que vai esperar o resultado das investigações e das demais comissões parlamentares de inquérito para definir qual deve ser o destino do prefeito afastado.

Emanuel está há um mês longe de suas funções, desde a Operação Capistrum, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) do Ministério Público de Mato Grosso.

O objetivo da investigação era apurar supostas fraudes em contratações e pagamentos de benefícios a servidores temporários da Secretaria Municipal de Saúde.

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Justificativas

Sargento Vidal (Pros) alegou que votou negativamente nesta sessão porque na próxima semana a Comissão Especial de Acompanhamento deve apresentar o seu relatório.

A informação foi reforçada pela vereadora Edna Sampaio (PT) que frisou que o parecer deve apresentar sugestões de providências a serem adotadas pela Câmara de Vereadores com relação às denúncias e processos judiciais que tramitam contra Emanuel. Contudo, durante a votação, a parlamentar surpreendeu já se posicionando a favor da instauração da comissão processante.

Eduardo Magalhães (Republicanos) que se absteve na votação anterior, agora votou “sim” à comissão. O vereador avaliou que essa discussão é desgastante, esse foi o segundo pedido votado e rejeitado. O parlamentar defendeu que essa seria uma oportunidade para Emanuel ter seu direito de ampla defesa.

Dilemário Alencar (Podemos) lembrou que são necessários 13 votos a favor para a instauração da comissão.

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