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Pedro Taques descarta a possibilidade de demitir servidores

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Pedro Taques descarta a possibilidade de demitir servidores

Ednilson Aguiar/O Livre

governador pedro Taques

Governador Pedro Taques: “o problema não está na quantidade de servidores públicos, mas nas leis de carreira aprovadas na Gestão de Silval”

O governador Pedro Taques (PSDB) descartou a possibilidade de o Estado realizar demissões para enxugar a folha de pagamento e evitar novos atrasos salariais. Segundo o tucano, o problema não está na quantidade de servidores públicos que Mato Grosso possui, mas nas leis de carreira aprovadas, em suas palavras, “de forma criminosa”, durante a gestão Silval Barbosa (PMDB).

Taques não deu detalhes das ações que vêm sendo adotadas, mas garantiu estar trabalhando para que, em novembro, não se repita a situação de outubro, quando apenas 78% dos servidores receberam os salários no dia 10. Os outros 22% foram pagos no dia seguinte.

“Nós temos certeza que vamos superar essa crise. Hoje, 10 Estados brasileiros estão parcelando salários. Mato Grosso está pagando em dia. Pagamos 22% [dos servidores] com 10 horas de atraso, mas isso vamos buscar resolver no mês que vem”, afirmou durante evento na Escola Estadual Presidente Médici, na manhã desta segunda-feira (16).

Na semana passada, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um alerta ao governo do Estado por ter atingido o limite prudencial de gastos com pessoal. Segundo o TCE, todos os poderes juntos gastaram com a folha de pagamento 58,91% da receita corrente líquida. O teto máximo permitido é de 60%, e o limite prudencial é de 57%.

“Graças a Deus teve o alerta do TCE. Mas nesse alerta, ele diz que não foi a nossa gestão que causou isso. Nós só chamamos 3.366 servidores para Segurança Pública e temos o menor número de comissionados da história de Mato Grosso: 1.500”, respondeu o governador ao ser questionado sobre o assunto.

Taques pontuou ainda esperar que a base governista na Assembleia Legislativa “entenda” que a PEC do Teto dos Gastos – projeto que visa limitar os gastos públicos pelos próximos cinco anos – “é importante não para mim, mas para Mato Grosso”. “Sem a PEC do Teto, vamos atrasar salários. Isso é fato”, completou.

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