O deputado federal Leonardo Albuquerque (SD) seguiu os passos do ex-governador Pedro Taques (PSDB) e apresentou um projeto de lei para tornar crime hediondo a corrupção na saúde. Quando era senador – bem antes dos escândalos, prisões e operações que marcaram seu governo em Mato Grosso –, o tucano foi autor de um projeto que tornava a corrupção um crime hediondo.
Ex-líder do governo Taques na Assembleia Legislativa, Leonardo tomou posse como deputado federal há uma semana, e iniciou o mandato já se inspirando no aliado. A proposta de Leonardo é inserir no rol de crimes hediondos os crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, e os crimes contra licitações relativos a contratos, programas e ações nas áreas da saúde pública.
“As pessoas sabem que a boa aplicação dos recursos públicos resultará em melhores hospitais, na redução do tempo de espera por consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos que vão garantir o direito à saúde”, argumentou o parlamentar.