Com a fanfarra abrindo caminho entre militantes que aclamavam sua chegada com o grito de guerra “é Pedro Taques vice Rui Padro, esse é o governo que eu quero pro Estado”, o governador Pedro Taques (PSDB) chegou ao Hotel Fazenda Mato Grosso na manhã deste domingo (05) para oficializar seu nome na disputa pela reeleição.

Num empurra-empurra na porta do hotel, com a imprensa disputando espaço com militantes e seguranças, Pedro Taques negou que sua coligação esteja enfraquecida ao ter optado por um candidato a vice do mesmo partido, no caso o produtor rural Rui Prado.

“Chapa pura mostra fortalecimento e não enfraquecimento. E não existe debandada, prova disso são as alianças aqui”, afirmou.

Convenção

A convenção do PSDB iniciou com um vídeo sobre o ex-governador tucano Dante de Oliveira, eleito em 1994 e reeleito em 1998, mesmo em meio à crise política do seu governo. A primeira a discursar foi a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), candidata a senadora pela coligação, que fez questão de ressaltar a união entre os partidos aliados.

“É com essa união que chegaremos lá. Acredito muito nessa união”. Ela agradeceu ao companheiro de chapa Nilson Leitão (PSDB), que também será candidato a senador. “Estamos com o agro muito bem representado. O vice Rui Prado também representa muito bem o agronegócio”, disse.

A candidata elogiou o governador. “Taques pegou o estado no pior momento, em um momento de corrupção. Quero ver quem faria melhor que Pedro fez”, disparou Selma, que determinou a prisão do ex-governador Silval Barbosa, em 2015. “Minha campanha não vai ser só no combate à corrupção. Quero que Mato Grosso receba muito mais tributos. Vamos retomar os princípios éticos e familiares”, afirmou.

Logo depois do discurso dela apresentaram um vídeo, ressaltando o trabalho como juíza e dizendo que tem que ser senadora para continuar a luta contra a corrupção

Reeleição

Pedro Taques se elegeu governador em 2014, no primeiro turno, com 833 mil votos. À época, ele estava no PDT, sigla em que iniciou sua carreira política como senador, quatro anos antes. Em 2015, com o fim da fidelidade partidária para governadores, ele se filiou ao PSDB.

Quando conquistou o governo, Taques tinha uma coligação com 13 partidos: PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB. Depois de crises políticas, sua base sofreu baixas e os dissidentes lançaram a candidatura do ex-aliado Mauro Mendes (DEM) para concorrer com ele.

(Atualizada às 11h40)

 

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