O diretório nacional do Podemos ignorou com sucesso o pedido de expulsão da ex-senadora Selma Arruda do partido.
Três meses atrás, o sociólogo Hélio Silva – que é filiado em Cuiabá – alegou que Selma estaria praticando infidelidade partidária por, supostamente apoiar nos bastidores, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) para o cargo de senador – que ela própria estava deixando.
O apoio de Selma estaria ocorrendo mesmo com seu partido ensaiando candidatura própria a ser encabeçada pelo deputado federal José Medeiros.
Não se sabe exatamente por que da falta de interesse do partido em expulsar Selma. Um fato que se comenta, entretanto, é que a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) – presidente nacional da sigla – tem aparentado muito mais preocupação com a relação “estremecida” entre o partido e o presidente Jair Bolsonaro, do que com as disputas internas na agremiação.
Enquanto isso, Selma Arruda segue com prestígio dentro do Podemos e em parte do meio político mato-grossense. Sua nova função depois de aposentada e cassada, é ser articuladora política e cabo eleitoral.