Cidades

Pediatra diz que pandemia não é desculpa para deixar de fazer teste do pezinho

Exame pode detectar uma série de doenças genéticas e congênitas

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Pediatra diz que pandemia não é desculpa para deixar de fazer teste do pezinho

Sábado (6) é o Dia Nacional do Teste do Pezinho, um exame que é obrigatório e gratuito na rede pública de Saúde brasileira há 28 anos. Conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 2,4 milhões de recém nascidos são atendidos anualmente pelo procedimento, que está tendo no isolamento social um novo desafio.

Muitas mães estão evitando sair de casa com as crianças com medo da contaminação pelo covid-19 e  isto significa até mesmo não ir a uma unidade de saúde fazer o teste, que detecta inúmero doenças genéticas e congênitas e têm a realização indicada até o 7º dia de vida.

A médica Natasha Slhessarenko, pediatra e patologista de Mato Grosso, reforça que o exame é um dos mais importantes para a vida do recém-nascido porque pode detectar fibrose cística, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, hiperplasia adrenal congênita, entre outras.

“São doenças que podem ter um impacto muito importante na qualidade de vida e da saúde daquela criança. Quanto mais cedo for realizado, mais cedo as doenças serão diagnosticas e as intervenções serão feitas”, explica Slhessarenko.

Realizar o exame nos primeiros dias da criança, pode salvar a vida dela. De acordo com a pediatra, muitos hospitais coletam o exame na maternidade. Em outros casos, as mães devem procurar um posto de saúde ou laboratório particular para realizar a coleta.

Slhessarenko informa ainda que há laboratórios que coletam na residência do paciente, desse modo oferecendo conforto, segurança e comodidade às famílias.

Mais dados

De acordo com o Ministério da Saúde, dos 2,4 milhões de testes realizados em um ano, 17.410 ( 0,7%) do total detectam alguma doença. O hipotireoidismo congênito e a doença falciforme são as mais frequentes e juntas alcançam uma média de 77% dos casos diagnosticados.

Quanto maior a rapidez na identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações.

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