O advogado e ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo César Zamar Taques disse ser “vítima de escândalo midiático” ao pedir a revogação de sua prisão à ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela manteve Paulo Taques detido no Centro de Custódia da Capital (CCC).

“Salienta que o paciente é advogado há mais de duas décadas, pessoa com reputação ilibada, primário, de bons antecedentes, com endereço e trabalho fixos, foi Secretário de Estado e não tem qualquer mácula que possa relacioná-lo aos ilícitos penais que permeiam as alegações sem lastro do Ministério Público. É vítima de escândalo midiático”, diz trecho da decisão.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Paulo teria recebido R$ 2,6 milhões em propinas para manter o contrato da empresa EIG Mercados Ltda com o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) durante a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), seu primo.

Esta é a terceira prisão do ex-secretário. No ano passado, Paulo Taques foi preso duas vezes em razão do escândalo conhecido como Caso dos Grampos. Ele teria sido um dos principais responsáveis por interceptações telefônicas ilegais contra pessoas de interesse da cúpula do Governo do Estado e foi preso, primeiro, por suspeita de participação nos crimes e, depois, por possível obstrução das investigações.

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