A Propósito

Pau que bate em Chico…

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Pau que bate em Chico…
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Durante a coletiva de imprensa em que anunciou o seu rompimento com a coligação do governador Pedro Taques, Selma Arruda (PSL) se referiu às delações de Alan Malouf e Permínio Pinto para justificar o que chamou de “desconforto” com a composição. 

“Graves fatos revelados pela imprensa nacional nos últimos dias, de que os demais candidatos da majoritária são acusados de corrupção na secretaria de educação nas delações já homologadas nos tribunais superiores dos réus Alan Malouf e Permínio Pinto, principalmente com referência a provas documentais que os incriminam, não tenho condição, nem disposição, de permanecer no mesmo palanque”, disse a ex-juíza que, em sua carreira como magistrada, condenou figuras do porte do ex-governador Silval Barbosa. 

Quando o seu aliado Nelson Barbudo (PSL), que fez coro ao discurso, foi questionado sobre as denúncias de que a filha do presidente do seu partido, deputado Victório Galli, responde por suposto roubo de aproximadamente R$ 500 mil, o discurso foi outro. Aí o julgamento e a condenação teriam outro peso. Não bastariam as denúncias.

“Se fosse o Victório Galli, eu ligaria pessoalmente para o Jair Bolsonaro e gritaria, depois de condenado e julgado, que ele não serve para fazer parte do partido. Mas eu não posso prejulgar a filha do presidente do meu partido”. 

Fica a pergunta: pau que bate em Chico, bate em Francisco? 

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