Dois grupos, um formado por deputados federais e outro por senadores, estão no Pantanal para uma série de reuniões com entidades, bombeiros e gestores da região. O objetivo, conforme os parlamentares, é buscar soluções emergenciais para o combate as queimadas, que já destruíram mais de 85% do Parque Nacional.
A visita segue até amanhã e tem cinco integrantes na comitiva de deputados, sendo dois por Mato Grosso. Guiado pelo presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), participam da ação a professora Rosa Neide (PT-MT), Dr. Leonardo (Solidariedade-MT), professor Israel Batista (PV-DF), Nilto Tatto (PT-SP) e Paulo Teixeira.
Já a comissão temporária externa do Senado, criada para acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios no Pantanal, está sendo encabeçada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), escolhido para a presidência.
“Nós pretendemos, com essa visita in loco, acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios detectados no bioma Pantanal e seus desdobramentos, bem como conhecer os espaços de acolhimento dos animais afetados e conversar com as equipes que estão atuando na região para subsidiar as futuras ações no âmbito desta comissão”, disse o parlamentar, na ocasião.
Diligência
De acordo com o roteiro, os senadores deverão sair de Cuiabá até Poconé, quando haverá uma visita a um espaço de acolhimento de animais atingidos pelo fogo, um encontro com representantes de proprietários de fazendas e pousadas, de organizações não-governamentais (ONGs) e cientistas, além de um sobrevoo de helicóptero na região afetada pelas queimadas.
Depois o grupo irá para Porto Cercado e deverá se encontrar com equipes que estão atuando na região para o combate às chamas.
Pauta verde
A Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho para analisar a chamada “pauta verde”. O grupo vai sugerir proposições, como o Projeto de Lei 3961/20, do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que coloca o Brasil em estado de emergência climática até que ações para reduzir o impacto da atividade humana no clima deixem de ser urgentes.
Se aprovado, o governo brasileiro fica proibido de, durante a situação de emergência, remanejar recursos orçamentários que se destinem à proteção ambiental.
* Com informações das agências Senado e Câmara de Notícias