A bancada federal de Mato Grosso, composta por deputados e senadores, já gastou R$ 1,6 milhão em verbas auxiliares pagas pelo Congresso Nacional, para o exercício das atividades parlamentares.
A cifra milionária, curiosamente, é menor que a paga entre janeiro e julho do ano passado, quando as medidas de restrição de biossegurança, por causa da pandemia, impediam a circulação de pessoas.
Os deputados federais gastaram R$ 1,273 milhão no primeiro semestre, uma quantia R$ 175 mil (12%) menor que a de 2020.
Emanuel Pinheiro Neto (PTB) é o campeão em gastos. Nos seis primeiros meses do ano, a despesa dele foi de R$ 239 mil. Doutor Leonardo Albuquerque (SD), o segundo na lista, gastou R$ 186 mil.
Deputados
A maior despesa dos deputados foi com a divulgação das atividades parlamentares, uma fatia que correspondeu a quase meio milhão de reais.
Logo em seguida, aparecem os gastos com veículos: foram R$ 239 mil. Os dados estão publicados no Portal da Transparência da Câmara Federal.
O reembolso de passagens aéreas que teve percentual próprio em 2020, com a devolução de R$ 19 mil, neste ano não aparece entre os gastos mais volumosos.
Maio foi o mês com o maior número de pedidos de pagamento de despesas, fechando a fatura em R$ 871 mil.
Senadores
Os três senadores de Mato Grosso – Carlos Fávaro (PSD), Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL) – gastaram R$ 376.720 durante os mesmos meses. A quantia também ficou cerca de 10% abaixo da reembolsada no primeiro semestre de 2020.
Carlos Fávaro apareceu, no ano passado, na lista dos que menos gastaram. Ele exerceu a função por oito meses, contando a nomeação em abril por determinação da Justiça e a eleição na campanha complementar, em novembro. Neste período, ele gastou R$ 219 mil.
Em seis meses deste ano, a quantia chegou 186,8 mil. Os itens mais caros são aluguel para imóveis para escritório político, que custou R$ 57,8 mil, e o grupo de locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis que ficou em R$ 53,8 mil.
Jayme Campos aparece logo a seguir, com despesas de R$ 101,4 mil. A divulgação das próprias atividades teve o gasto mais alto: R$ 30,5 mil. Locação, hospedagem, alimentação e combustíveis custaram R$ 27,6 mil.