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Paraíso Perdido, filme embalado por trilha sonora brega, será exibido em Cuiabá nesta terça

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Paraíso Perdido, filme embalado por trilha sonora brega, será exibido em Cuiabá nesta terça

Histórias que pautam temas como LGBTfobia e violência contra a mulher, exaltando a liberdade e sexualidade – esta, destaque na crítica por entrar em cena sem pudor – são embaladas por clássicos do brega no musical, lançado em maio deste ano, Paraíso Perdido. O longa-metragem reúne músicos como Erasmo Carlos, Jaloo e Seu Jorge, que somam ao elenco de peso da trama ambientada em clube noturno homônimo – “um lugar para aqueles que sabem amar”.

Paraíso Perdido (2018) chega a Cuiabá através do projeto Encontros com Cinema, em exibição inédita nesta terça-feira (18), no Cine Teatro Cuiabá. A sessão terá início às 19h30 e entrada simbólica de R$ 4 e R$ 2 (meia entrada).

“Dono da boate Paraíso Perdido, o patriarca José (Erasmo Carlos) faz de tudo para garantir a felicidade de seu clã: os filhos Angelo (Júlio Andrade) e Eva (Hermila Guedes), o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e os netos Celeste (Julia Konrad) e Imã (Jaloo). Unida pela música e por um amor incondicional, a família encontra forças para lidar com traumas cantando clássicos da música popular romântica e atrai a curiosidade do misterioso Odair (Lee Taylor), um policial que cuida da mãe surda, uma ex-cantora (Malu Galli)”, revela a sinopse.

Erasmo Carlos, Julio Andrade e Julia Konrad (Foto: Divulgação)

O filme é de Monique Gardenberg, diretora do longa-metragem de 2007, Ó Paí, Ó, cineasta afastada das produções para as tolonas desde então. Seu talento no comando de performances musicais se soma à experiências como diretora de shows e DVDs de nomes como Caetano Veloso, Marina Lima, Roberto Carlos e Ana Carolina.

A direção musical é do cantor Zeca Baleiro, responsável pela trilha sonora marcada por clássicos que vão de Waldick Soriano a Belchior, incluindo Roberto Carlos, Raul Seixas, Odair José, aos mais novos sucessos de referência, como “Amor Marginal”, de Johnny Hooker.

“O filme é um grito de amor e liberdade em contraposição a esse conservadorismo e moralismo, que eu não esperava do Brasil”, definiu a diretora Monique Gardenberg, em entrevista ao G1.

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