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Para Taques, Janaina Riva faz oposição com revanchismo

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Para Taques, Janaina Riva faz oposição com revanchismo

José Medeiros/Gcom

Pedro Taques

Pedro Taques criticou articulação de Janaina Riva

O governador Pedro Taques (PSDB) qualificou a atuação de Janaina Riva (PSD) na oposição como revanchismo e vingança política. A declaração foi dada ao comentar a articulação da deputada para que os oposicionistas votem pela reprovação das contas do governo de 2015. 

 

“Oposição tem que fazer oposição, tem que fiscalizar. Agora, aqueles que querem fazer revanchismo, vingança política… Com a eleição, o povo disse o seguinte: aqueles que administraram o Estado no passado têm que ir para a oposição e têm que ficar lá mesmo, que é o lugar correto deles”, declarou o governador, neste sábado (28/01), durante coletiva de imprensa na Caravana da Transformação, em Jaciara (140 km de Cuiabá).

 

Janaina é filha do ex-deputado estadual José Riva, adversário político de Taques. Ele chegou a ser candidato a governador nas eleições de 2014, mas teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral, e acabou substituído pela esposa, Janete Riva, que perdeu a eleição para Taques. Depois de encerrado seu mandato, Riva foi preso por três vezes em operações, e atualmente está em liberdade. 

 

Fazem parte da oposição também deputados do PT e do PMDB, que apoiaram a chapa formada por Lúdio Cabral (PT) e Teté Bezerra (PMDB), também derrotada por Taques. Completa o grupo oposicionista da Assembleia o deputado Zeca Viana (PDT), que foi um dos principais aliados do atual governador em sua eleição, mas acabou rompendo após a posse, em razão da disputa por cargos e falta de apoio na eleição à Mesa Diretora do Legislativo. 

 

Janaina havia começado a elaborar um voto em separado pedindo a reprovação das contas de 2015 de Taques, mas desistiu depois de se reunir com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Antonio Joaquim. No entanto, ela ainda pretende votar contra a aprovação, e deve pedir aos colegas oposicionistas que façam o mesmo. As contas devem ser julgadas em fevereiro, com atraso, pois deveriam ter sido votadas no ano passado. 

 

O relatório preliminar elaborado pela equipe de Janaina destaca o estouro do limite de gasto com pessoal (foram gastos 50,2% da receita com folha de pagamento, enquanto o teto é 49%) e R$ 442 milhões em créditos adicionais sem autorização do Poder Legislativo. A parlamentar compara os créditos adicionais decretados pelo governador com aqueles que levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, ao lado das pedaladas fiscais.

 

*A repórter Laíse Lucatelli viajou a Jaciara a convite do Gcom

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