No limite, mas ainda atendendo a todos. Essa é a situação do sistema de saúde de Várzea Grande (região metropolitana), que viu a procura por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Policlínicas crescer de 38% a 42% nos últimos sete dias.
Secretário de Comunicação do Município, Marcos Lemos define o cenário com uma frase: “estamos em guerra”. Mas garante: “ninguém sai sem ser atendido e medicado”.
Conforme ele, dos pacientes que chegam na rede de saúde de Várzea Grande, 53% moram em outras cidades, Estados ou até mesmo países. “Semana retrasada, de uma vez só atendemos 17 pacientes de Rondônia”, ele contou.
Para dar contar da situação, o Município criou 92 novos leitos distribuídos em UPAs e no Pronto-Socorro. Desse total, 10 são em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O restante está em enfermarias, mas possui respiradores, ou seja, podem ser classificados como semi intensivos.
O problema, no entanto, é conseguir médicos e – mais recentemente – insumos para manter essas vagas em funcionamento. Na última segunda-feira (15), o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) afirmou que três profissionais estavam cumprindo uma escala de plantão que deveria ter, pelo menos, cinco.