Hospitais de cerca de 50 municípios de Mato Grosso podem ficar sem cilindros de oxigênio. Distribuidoras responsáveis pelo abastecimento passam por mudança de locação e podem atrasar a entrega do produto.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22) pelo Governo de Mato Grosso. Conforme o governo, o problema de estoque não tem relação com a escassez de material no mercado. Nas últimas semanas, o consumo de cilindros de oxigênio aumentou em 10 vezes em Mato Grosso.
“Nos últimos três dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado em Cubatão (SP) e foi transferido para o Rio de Janeiro”, diz trecho da nota do governo.
A transferência estaria demandando tempo maior de transporte e gerando o risco de desabastecimento. Não existiriam veículos disponíveis no país para ampliação da frota neste momento.
O Ministério da Saúde já teria sido acionado pelo governo para restabelecer as condições e manter o abastecimento. “Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque, o problema estará solucionado”, disse o governo.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirma que adotou medidas para garantir o fornecimento de oxigênio continuamente em hospitais administrados por ela, como assinatura de aditivos contratuais, aumento de reservatório e acompanhamento da logística dos distribuidores.