Na tentativa de reconquistar votos dos servidores públicos, o governador Pedro Taques (PSDB) destacou que seu principal adversário, Mauro Mendes (DEM), também teve problemas na sua trajetória como prefeito de Cuiabá, e chegou a suspender o pagamento de indenizações de férias, licença-prêmio, promoções, progressões e reenquadramentos, alegando que precisava manter o equilíbrio financeiro.

O decreto 5.940, baixado por Mauro em janeiro de 2016, no último ano do mandato, previa ainda que despesas não essenciais teriam que ser autorizadas por um comitê de controle formado por alguns secretários. “Temos muito orgulho de dizer que conseguimos atender o direito dos servidores estaduais. Quem garante que Mauro Mendes não proibirá as progressões no Estado como fez na prefeitura?”, disparou o tucano, em material distribuído à imprensa.

Taques destacou que pagou todas as progressões devidas, além da reposição da inflação por meio da Revisão Geral Anual (RGA). Ele só esqueceu de citar, porém, que reclama até hoje (literalmente) das leis de carreira aprovadas na gestão do antecessor Silval Barbosa, e que vem, desde o início do mandato, culpando esses aumentos pela crise financeira do seu governo.

Em debate na Fecomércio, na terça-feira (18), Taques voltou a repetir o discurso. “Não ofertamos aumentos aos servidores, eles vieram da administração passada, porque não se pode cortar salário do cidadão, é direito adquirido”, afirmou o governador à plateia de empresários.

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