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Padre é assassinado na Nigéria após celebrar Missa do Galo

O assassinato faz parte de série de ataques ocorridos desde 2009, quando se iniciou a insurgência do grupo muçulmano Boko Haram

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Padre é assassinado na Nigéria após celebrar Missa do Galo
Padre Luke Adeleke, assassinado na véspera de Natal na Nigéria (Foto: The Guardian Nigeria)

O padre Luke Adeleke, de 38 anos, da diocese de Abeokuta, Nigéria, foi assassinado na véspera de Natal, 24 de dezembro, enquanto voltava para sua casa após celebrar a Missa do Galo. As informações são da ACI Digital.

De acordo com a agência vaticana Fides, o sacerdote foi baleado num tiroteio próximo a sua residência na perigosa cidade de Ogunmakin Obafemi Owode. O projétil foi disparado por um membro de gangues locais.

“Os policiais atiraram nos homens armados”, disse a porta-voz do Comando da Polícia Estadual, Abimbola Oyeyemi, após confirmar a morte de Adeleke. “Alguns escaparam com ferimentos a bala”.

Esse assassinato faz parte de uma série de ataques ocorridos desde 2009, cujos alvos são o clero e os cristãos da Nigéria, segundo a ACI Digital. No ano em questão, deu-se início a insurgência do grupo muçulmano Boko Haram para converter o país num Estado Islâmico.

A mesma fonte fornece alguns exemplos de investidas contra cristãos nigerianos pelo grupo muçulmano:

  • em 6 de dezembro, o padre Joseph Ajayi, de 49 anos, da diocese de Ondo, foi sequestrado na rodovia Akure-Ikere;
  • no dia 13 de outubro, o padre Mark Chimezie Godfrey foi sequestrado na diocese de Umuahia, na Nigéria, após celebrar a missa na paróquia de São Gabriel, próxima a sua casa, em plena manhã;
  • em 11 de outubro, homens armados atacaram o Seminário Maior Cristo Rei, da diocese de Kafanchan, e sequestraram três seminaristas, libertados dois dias depois;
  • em dezembro de 2020, o bispo Dom Moses Chikwe, auxiliar da arquidiocese de Owerri, foi sequestrado e também libertado ileso.

Em 7 de outubro, líderes de várias denominações cristãs do sudeste da Nigéria demonstraram suas preocupações quanto aos ataques e ao aumento da insegurança na região. Disseram que parte da Nigéria rumava para a anarquia.

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