Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto pela Controladoria Geral do Estado (CGE) para investigar a conduta do servidor Rosinaldo Nunes de Almeida, lotado na Casa Civil. Ele teria sido o responsável por alterar dados no protocolo do Governo, escondendo um documento oficial que delatava a existência de um esquema de escutas ilegais dentro do setor de inteligência da Polícia Militar.
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O procedimento foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (31), instaurado pelo controlador-geral do Estado José Celso Dorileo. O PAD deve ser concluído em até 60 dias, mas existe a possibilidade de prorrogação mais dois meses. Caso a suspeita de irregularidade seja comprovada, o servidor poderá perder o cargo em questão.
O PAD foi instaurado depois da CGE promover uma auditoria no protocolo da Casa Civil, na qual verificou o envolvimento de duas pessoas na manipulação de dados do sistema. O ofício que teria “sumido” do sistema com a denúncia de escutas ilegais, foi protocolado pelo promotor Mauro Zaque, à época secretário de Segurança Pública do Estado, em outubro de 2015.
