A pandemia do novo coronavírus tem provocado uma situação perigosa em Várzea Grande: algumas pessoas têm feito de tudo – inclusive fraudar receitas médicas – para tentar ter acesso aos medicamentos utilizados no tratamento da fase inicial da covid-19.
Tem sido cada vez mais comum unidades de saúde – onde os remédios têm sido distribuídos gratuitamente – receberem receitas médicas rasuradas. Algumas delas com volumes considerados “absurdos” de medicamentos.
Essa situação flagradas envolvem, principalmente, a ivermectina e azitromicina, que têm sido utilizadas no tratamento precoce contra a doença provocada pelo novo coronavírus.
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Segundo o secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, alguns pacientes chegam às unidades em nome de terceiros – alegando que estariam doentes – mas com o único propósito de pegar medicamentos.
“O paciente que está em quadro leve ou moderado, desde que adotadas as medidas de segurança corretas, pode comparecer à consulta médica, aviar sua receita e receber seu medicamento. Não mandem terceiros, que não serão atendidos”, ele alerta.
A prescrição desses medicamentos, que auxiliam no tratamento da covid-19, tem sido feita em Várzea Grande desde o dia 22 de junho, dois dias antes de a mesma medida ser adotada pelo governo do Estado.
Desde o começo da liberação do kit-covid em Mato Grosso, autoridades em saúde têm sido claras ao afirmar que os medicamentos seriam distribuídos de forma gratuita, mas apenas a quem possuir a devida prescrição médica.
Pandemia em VG
Várzea Grande é a segunda cidade de Mato Grosso em número de casos em monitoramento da covid-19. Até este domingo (19), eram 1.159 pessoas com a doença, conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A cidade já acumula 229 óbitos desde o começo da pandemia. Neste período, 781 pessoas se recuperaram.
