O Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que o dinheiro desviado do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) teria sido utilizado para “ostentação pessoal” de membros da suposta organização criminosa. O grupo teria se apropriado de cerca de R$ 30 milhões em recursos do órgão.

“As investigações levadas a cabo no Inquérito Policial n. 38162/2013/TJMT (operação “Bereré”) revelam, como se verá adiante, não apenas a prática de uma gama de crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro por um pequeno grupo de criminosos, mas apresentam um capítulo da atuação de uma expressiva organização criminosa — OCRIM instalada nos Poderes Legislativo e Executivo do Estado de Mato Grosso para a execução de crimes de naturezas diversas no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso —DETRAN/MT com a finalidade de obtenção de vantagens pecuniárias indevidas destinadas à ostentação pessoal de seus integrantes e à manutenção da própria organização criminosa nas entranhas dos Poderes constituídos do Estado de Mato Grosso”, diz trecho da denúncia.

Foram denunciados pelo MPE sete deputados estaduais, um ex-deputado estadual, um ex-deputado federal, um ex-governador, além de empresários e outros agentes públicos e privados.

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