O governo federal recuou na decisão de interromper as atividades de agentes de combate a incêndios do Ibama. Por ordem da instituição, os servidores que atuavam no Pantanal e na Amazônia – que têm recordes nos índices de queimadas neste ano – deveriam voltar para as bases.
A alegação era de indisponibilidade financeira. Segundo o Ibama, o instituto está com R$ 19 milhões em pagamentos atrasados. O déficit afeta diretorias, incluindo a de prevenção ao fogo.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da comissão que acompanha as ações contra os incêndios no Pantanal, afirmou que faltou planejamento e diálogo na decisão anterior do governo de retirar os brigadistas, antes mesmo do fim dos incêndios.
“Decisão sem planejamento e sem conversa com aqueles que estavam envolvidos, tanto a comunidade científica como a classe política”, declarou.