Vereador por Sinop (500 km de Cuiabá), Toninho Bernardes (PL) nega envolvimento no esquema de comercialização ilegal de agrotóxicos. O político foi solto após passar dois dias preso. Ele foi um dos 5 detidos durante a Operação Terra Envenenada 2, da Polícia Federal.
Na tarde desta sexta-feira (6), o vereador e seu advogado, Reginaldo Monteiro, realizaram uma coletiva de imprensa na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Sinop.
Toninho afirma que a polícia chegou até seu nome por meio de investigações de ligações telefônicas mantidas entre ele e um dos alvos da primeira fase da operação. O nome dessa pessoa não foi divulgado e, de acordo com a defesa do vereador, esse suspeito foi vítima do coronavírus.
O vereador diz que negociou um caminhão com esse suspeito, agora já falecido, em 2018. Porém, não há qualquer tipo de ligação com comércio de agrotóxicos. “Nego e vou provar que não estou no esquema”, reforça.
O político afirma que desconhece os demais presos na operação e garante que não teve contato anterior ao dia da prisão.
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O advogado Reginaldo Monteiro explana que a prisão do vereador, e dos demais suspeitos, aconteceu para garantir a coleta e análise de provas. Tanto que, após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a Justiça revogou as ordens de prisão.
A defesa destaca que não há muito o que se comentar, pois não teve acesso aos autos do processo, uma vez que o trabalho está sob sigilo judicial.
(Colaborou Anderson de Oliveira, de Sinop)