O remake do clássico animado Mulan não vai ter a tradicional “cantoria” da Disney. E apesar da reclamação dos fãs, a empresa está segura com a decisão da cineasta Niki Caro.
Em entrevista ao Digital Spy, ela comentou que o realismo que se quer passar no filme é a principal razão para ter deixado as canções de fora da produção.
“Não costumamos cantar quando vamos para a guerra. Não estou dizendo nada contra a animação. As canções são brilhantes e, se eu pudesse colocá-las lá, eu faria. Porém, honraremos a música do original de uma forma significativa”, disse.
A diretora também falou da ausência de Mushu, o querido dragão do filme original, e explicou que a Fênix se tornou o mascote desta vez, mas sem a intenção de tomar o lugar do personagem amado pelos fãs.
“Nesse filme, há uma criatura representativa – uma representação dos ancestrais e mais especificamente da relação de Mulan com o pai. Mas uma atualização em Mushu? Não”, finaliza.
A trama se passa na China da Dinastia Han. Após o país ser invadido pelos Xiongnu, o imperador decreta que, pelo menos, um homem de cada família precisa integrar o exército que protegerá a nação.
Para poupar seu pai adoentado de ter de partir para o campo de batalha, a jovem Mulan se passa por homem e decide que lutará até o fim pela liberdade chinesa.
Mulan estreia em 26 de março de 2020 no Brasil.