Comportamento

O que levar em consideração na hora de adotar um pet

Aumento do número de abandono de animais acende alerta para adoção responsável de cães e gatos

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O que levar em consideração na hora de adotar um pet
(Foto: Freepik)

A busca pela companhia de um amigo de 4 patas cresceu significativamente durante a pandemia, especialmente no ano de 2020. O isolamento social fez com que as pessoas sentissem falta de afeto e companhia, que normalmente são encontrados junto aos amigos e família. Para garantir a saúde daqueles que amamos, respeitando o distanciamento, e diminuir a solidão causada pela pandemia, adotar um pet foi a saída encontrada por muitos. Dados da UIPA – União Internacional Protetora dos Animais – mostram que houve um aumento de 400% na procura de animais para adoção.

Porém a empolgação de ter um bichinho para animar a rotina parece ter diminuído para grande parte dos novos tutores, que – frente às responsabilidades do cuidado com os pets, aliadas ao retorno das atividades presenciais – desistiram dos animais. Segundo a Ampara Animal, o abandono de bichos cresceu 61% entre junho de 2020 e março de 2021.

“Ao fazer a escolha de ter um pet em casa, é preciso ter em mente que essa deverá ser uma adoção responsável, ou seja, que o animal precisará de cuidados assim como nós, seres humanos. O lado emocional do bicho também deve ser levado em consideração, já que o abandono pode trazer sequelas comportamentais e até mesmo de saúde em cães e gatos”, diz o médico-veterinário da Zoetis Alexandre Merlo.

Na hora de adotar um pet ou até mesmo escolher um bichinho para surpreender alguém, é preciso levar diversos pontos em consideração. Merlo reforça itens importantes que merecem atenção na hora da adoção responsável. Confira!

  • Antes da chegada do pet, é preciso conversar com todos que moram na residência para decidir pontos como onde o animal vai ficar, quem cuidará do bichinho, quem vai recolher as fezes, trocar fralda, dar comida, passear etc. Fazer uma lista de atividades diárias do que o animal vai precisar e checar se a rotina da família permite a inserção dessas obrigações é uma etapa importante.
  • O lado financeiro também deve ser levado em consideração: inclui a compra de ração, acessórios para o animal, gastos com banho e tosa e consultas médicas.
  • Ao adotar um animal, deve-se pesquisar a origem dele – canis, gatis ou ONGs que recolhem animais abandonados. Conversar com pessoas que já adotaram no mesmo local e ficar atento a sintomas de doenças nos bichos logo após a adoção são cuidados importantes para que a adaptação corra da melhor forma.
  • O acompanhamento do veterinário é fundamental na adoção de um animal. O profissional que ficará responsável pela saúde do pet precisa ter um histórico do bichinho. Além disso, criar uma conexão com o animal é importante para identificar possíveis problemas e garantir uma consulta tranquila.

(Da Assessoria)

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