O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) criticou duramente os membros do Ministério Público Estadual que assinam a denúncia contra 58 pessoas, sendo sete deputados, supostamente envolvidas no esquema que desviou cerca de R$ 30 milhões do Detran de Mato Grosso.

Segundo a denúncia, Wilson Santos recebeu quatro cheques no ano de 2015, totalizando R$ 12,6 mil, para não denunciar o esquema. Os cheques foram repassados pelo presidente da AL, Eduardo Botelho (DEM), ao irmão de Wilson, Elias Santos. Botelho foi sócio de uma das empresas ligadas à fraude, a Santos Treinamento.

“O Botelho deixou a sociedade da Santos Treinamento em 2013. Esses cheques são de 2015, dois anos depois. E ele e meu irmão Elias têm relação comercial, são vizinhos em Chapada e provavelmente esse dinheiro foi para pagar a construção de um muro”, afirmou Wilson, em entrevista à Rádio Capital FM.

“É um absurdo quererem me ligar a isso… Roubaram muito o Detran, mas dizer que Wilson Santos roubou R$ 12,6 mil do Detran? Eu nunca recebi cheque do Botelho… e olha que não são promotores em início de carreira. Está faltando moderação”, disse.

Ao ser questionado na entrevista, Wilson devolveu: “E o que dizer do MP? Ele tinha uma comissão para fiscalizar as obras da Copa do Mundo em 2014 (…) e não fez nada”, afirmou.

O deputado acrescentou ainda que nenhum dos sete delatores do esquema citou seu nome – e que “dos 58 denunciados, 50 serão absolvidos”.

 

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