Parece ironia que, na era Marvel, os verdadeiros super heróis sejam pessoas comuns. Caras gordinhos e desajustados, mulheres que trabalham e cuidam da sua vida, pessoas que passam despercebidos até a próxima emergência.

Durante algumas das minhas viagens ao Chile, conheci personagens fantásticos. Homens anônimos que deixam suas famílias e vão de encontro ao perigo. Mesmo sem ser solicitados.

Em grupos como o da Rede de Emergências de Arica (REA), Miguel Medrano e seus amigos sacrificam horas importantes de sono monitorando eventuais abalos sísmicos que talvez não ocorram. Mas o fato de eles estarem ali permite que milhares durmam tranquilos.

Um pouco mais ao sul, o Grupo Iquique Preparado resistiu ao terremoto de 8,3 graus na escala Richter no dia 1 de abril de 2014. Entre esses heróis anônimos está Carlos Perez. Ele conduz com maestria ações e simulações que fazem do Chile um dos países mais seguros do mundo.

Nesses dias, percebi que os heróis estavam em toda parte. Eles são pessoas que dariam as suas vidas pelas pessoas que muitas vezes sequer conhecem, trabalhando no período comercial e exercendo funções de proteção nas horas vagas.

Não é exagero classifica-los como heróis. A definição da palavra, de acordo com dicionários, é “mortal divinizado, ídolo, homem de feitos notáveis, audaz, corajoso, destemido, valente, campeão, defensor, notável”. Sim, eles todos são notáveis.

Nessa geração dos efeitos especiais, estamos acostumados aos heróis que pulam de prédios, voam, soltam raios. Parece que estamos fadados a querer um superpoder antes de ser herói, mesmo quando todo nosso potencial está ali, em pequenas ações diárias que garantem a paz dos nossos companheiros.

E assim essas pessoas caem no frio esquecimento da ausência dos superpoderes. Figuras tão especiais como Ângelo Zanetta, casado com a Sandra e pai do Renato, tinha duas ou três horas de sobra em sua agenda e resolveu dedica-los ao combate a incêndios, terremotos e outros eventos de risco.

Ele sofreu um acidente há alguns anos e está de repouso desde então. Ele sofreu a dor quando estava tentando ajudar para que os outros não sentissem dores.

Minha pergunta é: o que faz um cidadão que cumpriu sua jornada de trabalho e deveria estar em casa com sua família seguir trabalhando para a comunidade?

Essa resposta nos leva a entender de que forma pensam esses heróis. Afinal, a empatia que eles geram pode ser a solução para muitos conflitos e problemas sociais. Se simplificarmos e trazermos para o nosso dia a dia a ideia de que todos podemos ser heróis da vida, quem sabe o mundo se torne um lugar muito mais fantástico.

Los héroes nuestros de cada día

Saben qué? En la era Marvel, los verdaderos superhéroes son personas comunes. Caras gorditas y ni tan bellos, mujeres que trabajan y cuidan de su vida, personas que pasan desapercibidas hasta la próxima emergencia.

Durante algunos de mis viajes a Chile, conocí personajes fantásticos. Hombres anónimos que dejan a sus familias y van contra el peligro. Incluso sin ser solicitados.

En grupos como el de la Red de Emergencias de Arica (REA), Miguel Medrano y sus amigos sacrifican horas importantes de sueño monitoreando eventuales sacudones sísmicos que tal vez no ocurran. Pero el hecho de que estén allí permite que miles duermen tranquilos.

Un poco más al sur, el Grupo Iquique Preparado resistió al terremoto de 8,3 grados en la escala de Richter el 1 de abril de 2014. Entre estos héroes anónimos está Carlos Perez. Que conduce con maestria acciones y simulaciones que hacen de Chile uno de los países más seguros del mundo.

En esos días, percibí que los héroes estaban en todas partes. Son personas que darían su vida por las personas que a menudo ni siquiera conocen, trabajando en el período comercial y ejerciendo funciones de protección en las horas libres.

No es exagerado clasificarlos como héroes. La definición de la palabra, de acuerdo con los diccionarios, es “mortal divinizado, ídolo, hombre de hechos notables, audaz, valiente, valiente, campeón, defensor, notable”. Sí, todos son notables.

En esta generación de los efectos especiales, estamos acostumbrados a los héroes que saltan de edificios, vuelan, sueltan rayos. Parece que estamos condenados a querer un superpoder antes de ser un héroe, incluso cuando todo nuestro potencial está allí, en pequeñas acciones diarias que garantizan la paz de nuestros compañeros.

Y así esas personas caen en el frío olvido de la ausencia de los superpoderes. Figuras tan especiales como Ángel Zanetta, casado con Sandra y padre de Renato, tenía dos o tres horas de sobra en su agenda y decidió dedicarlos a la lucha contra incendios, terremotos y otros eventos de riesgo.

Ha sufrido un accidente desde hace algunos años y está de reposo desde entonces. Él sufrió el dolor cuando estaba tratando de ayudar para que los demás no sintieran dolores.

Mi pregunta es: ¿qué hace un ciudadano que cumplió su jornada de trabajo y debería estar en casa con su familia seguir trabajando para la comunidad?

Esta respuesta nos lleva a entender cómo piensan estos héroes. Después de todo, la empatía que generan puede ser la solución para muchos conflictos y problemas sociales. Si simplificamos y traemos para nuestro día a día la idea de que todos podemos ser héroes de la vida, quien sabe el mundo se convierta en un lugar mucho más fantástico.

Muchas gracias por leier y compartir, los quiero mucho.

Assinatura Coluna Aroldo

 

 

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes