De acordo com o Parecer do CNE – Conselho Nacional de Educação, aprovado no último dia 07, houveram várias orientações de extrema importância para as escolas e principalmente para as famílias, auxiliando nas diversas dúvidas referente ao ano letivo 2020.

Dentre elas, uma das questões de maior angústia era se o ano letivo corrente seria realmente válido, devido a insegurança de que o ensino remoto pudesse não ser reconhecido, e o que o documento deixa claro é que está garantido, sugerindo ainda as escolas para flexibilizarem os processos avaliativos, a fim de que se evite a reprovação. De acordo com o documento, um dos pontos mais importantes para a reorganização dos calendários escolares e planejamento curricular em 2020 e 2021 é a revisão dos critérios adotados nos processos de avaliação “com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar” na educação básica.

O documento prevê ainda, que o ano letivo 2021 seja antecipado, conforme disse Maria Helena Guimarães, conselheira do CNE, em uma Live de educação nesta quinta-feira, dando a sugestão de retorno das aulas em 11 de janeiro, a fim de garantir a aprendizagem que não tenha ocorrido em 2020.

Considerando o retorno presencial como o “novo normal”, que já tem data prevista ou em andamento em vários Estados (cada um seguindo a realidade de saúde pública da sua região), dá as diretrizes para os devidos cuidados com a parte sanitária (higiene), orientações de formação e preparo dos professores para essa nova realidade, sugere também cuidados sócio-emocionais para todos os envolvidos (professores, pais e estudantes). O parecer orienta ainda as diretrizes de como poderão acontecer esse retorno, sendo ele presencial, online ou híbrido, dando total liberdade às instituições de ensino para estruturar os critérios das aulas.

Outro importante ponto citado, é que os estudantes que tenham qualquer situação de saúde comprovada, a família poderá optar pela continuidade do ensino remoto, sendo este modelo online organizado pela escola, visando promover ao máximo o aprendizado daqueles que estiverem impedidos em vivenciar as atividades de forma presencial coletiva.

Usando a experiência do retorno das aulas em todo o mundo e a partir deste documento do CNE, ficam estabelecidos vários pontos que, sem dúvida, facilitarão as tomadas de decisão dos gestores de instituições públicas e privadas, somados aos decretos locais de retorno, na organização do seu calendário, projeto político pedagógico e organização dos professores e famílias para a retomada desta nova realidade educacional.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes