O número de animais abatidos entre janeiro e julho de 2018 é o maior dos últimos quatros anos em Mato Grosso. No primeiro semestre foram abatidos 2,961 milhões de animais, média de 423 mil cabeças por mês, um acréscimo de 2,3% ante a média mensal registrada nos primeiros seis meses de 2017.
Só no último mês de julho foram enviados para a linha de abate 499,78 mil animais, crescimento de 7,45% em relação a junho de 2018. Esse também é o maior volume abatido em um mês desde fevereiro de 2014.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), aos poucos, os machos vão “ganhando corpo” na escala dos frigoríficos, movimento natural devido a sazonalidade anual da pecuária. “A partir de julho o descarte de fêmeas em idade reprodutiva começa a diminuir, enquanto que os machos suplementados e/ou confinados começam a ter maior volume nas entregas dos pecuaristas”, aponta o relatório.
O aumento de machos indo para o abate foi de 23,08%, enquanto as fêmeas reduziram o seu total abatido em 8,30%, no comparativo mensal.
Boi gordo
A menor oferta de animais no mercado tem pressionado as cotações do boi gordo em Mato Grosso. À vista a arroba está sendo cotada a R$ 128,81, alta de 0,37% ante a semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior a alta chega a quase 12%, a arroba passou de R$ 115,93 na primeira semana de agosto de 2017 para R$ 128,81 nesta semana, diferença de R$ 12,88.
Já a cotação do bezerro de ano registrou desvalorização de 2,56% no comparativo semanal, partindo de R$ 1.261 para R$ 1.229.