Um novo bafômetro, de tecnologia suíça, adquirido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, promete mais agilidade na identificação de motoristas embriagados.
Mais potente e econômico, o equipamento não depende da vontade do condutor do veículo de assoprar em um bocal. Basta uma aproximação no ambiente – no caso o carro do suspeito – e quatro segundos para se atestar se há a presença de álcool no ar.
Da mesma forma, o agente da PRF apenas precisa apenas se aproximar do condutor e, pela fala, o novo bafômetro já apresenta um resultado.
A modernidade deve aumentar o número de multas, tendo em vista que hoje os motoristas podem se negar a fazer o teste “tradicional” do bafômetro.
Segundo o inspetor da Sessão de Operações da PRF-MT, Alvino Domingues, até o final do ano serão 31 equipamentos como este nas ruas.
Desde meados de junho, a equipe já trabalha com três novos bafômetros. Eles são utilizados de forma rotativa e em ações pontuais, como as operações de Lei Seca.
Conforme o inspetor, o equipamento faz, em cerca de 1h30, de 120 a 130 testes de alcoolemia.
Domingues também explica que o teste passivo com o aparelho – isto é, quando o condutor ainda não assopra o bocal – não estabelece qual o teor alcoólico encontrado. Para isso, é necessário fazer o teste ativo, com o velho método de assoprar.
No entanto, ele garante que a novidade vai economizar tempo e recursos à PRF, considerando que, não sendo detectada presença de álcool no local, não há a necessidade do segundo passo – o assopro – o que evita o desperdício de um bocal, que é descartável e custa cerca de R$ 2.