Quase 40% da população de Mato Grosso tinha alguma vulnerabilidade de acesso à água, o que poderia dificultar a higienização das mãos e de objetos, em 2019. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram gerados a partir da Pnad Contínua 2019.
O estudo aprofunda a análise das condições de vida da população, com foco em características dos domicílios: abastecimento de água; adensamento domiciliar; existência de banheiro e rendimento domiciliar.
O resultado: 18,9% da população mato-grossense morava em domicílios sem abastecimento diário de água; 18,7% era abastecida por outra forma que não a rede geral. Além disso, 0,8% dos domicílios não estavam ligados à rede geral de água nem contavam com canalização.
“No contexto atual, no qual autoridades de saúde apontam a importância do distanciamento social e da lavagem das mãos com água e sabão para o combate à pandemia, o IBGE considera fundamental disponibilizar informações que auxiliem a superação da crise”, afirma o instituto.
Outros indicadores
Outra preocupação das autoridades sanitárias para controle da disseminação do vírus é o número de pessoas por domicílio, o chamado adensamento domiciliar. Este indicador indica a possibilidade ou não de isolamento na residência, no caso de infecção de algum morador.
Sobre isso, os dados do IBGE mostram que, em 2019, em 26,6% das residências de Mato Grosso, haviam quatro moradores; três moradores em 24,8%; dois moradores em 18,3%, cinco moradores em 14%; seis ou mais moradores em 11,5% e apenas um morador em 4,8% dos domicílios.