Um fenômeno chamou a atenção de milhares de internautas pelo mundo, na semana que passou: uma grande nuvem de poeira vinda do deserto do Saara chegando ao nosso continente e ao Caribe. O que parece uma anomalia é um fenômeno natural e que vem sendo estudado há anos por cientistas de vários países, incluindo os da Nasa.

Recebi alguns emails pedindo que eu falasse sobre o assunto e, claro, à primeira vista, foi uma grande surpresa. Descobri que a fertilidade do Amazonas depende desse fenômeno por trazer, em meio às partículas de poeira, o fósforo e outros nutrientes.

Imagine que estamos a passeio em cidades do Amazonas e respiramos os ares do deserto do Saara. Verdadeiro milagre da natureza, levando em conta os mais de 2.500 quilômetros de mar aberto do Atlântico, que separam os continentes. Isso é mais uma lição de que vivemos em um planeta onde tudo interage. Mesmo que nossa percepção da realidade tenha sido formatada por números que podemos entender, ainda existe uma gama muito maior de segredos e maravilhas a serem revelados.

Aos meus estimados leitores, peço que não se assustem, pois cada partícula que faz essa viagem intercontinental traz consigo vida. Segundo uma publicação da revista Exame de 2015, são 182 milhões de toneladas cruzando os oceanos, todos os anos. Uma diminuição poderia ser catastrófica e, o pior, esse fluxo poderia ser afetado pelo aquecimento global.
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En Brasil, respirándo los aires del Sahara

Un fenómeno llamó la atención de miles de internautas por el mundo, la semana pasada: una gran nube de polvo proveniente del desierto del Sahara llegando a nuestro continente y al Caribe. Lo que parece una anomalía es un fenómeno natural y que ha sido estudiado desde hace años por científicos de varios países, incluyendo los de la NASA.

Recibí algunos emails pidiendo que hablara sobre el asunto y, por supuesto, a primera vista, fue una gran sorpresa. Descubrí que la fertilidad del Amazonas depende de ese fenómeno por traer, en medio de las partículas de polvo, el fósforo y otros nutrientes.

Imagínese que estamos de paseo en ciudades del Amazonas y respiramos los aires del desierto del Sahara. Verdadero milagro de la naturaleza, teniendo en cuenta los más de 2.500 kilómetros de mar abierto del Atlántico, que separan los continentes. Esto es una lección más de que vivimos en un planeta donde todo interactúa. Aunque nuestra percepción de la realidad haya sido formateada por números que podemos entender, todavía existe una gama mucho mayor de secretos y maravillas a ser revelados.

A mis estimados lectores, pido que no se asustan, pues cada partícula que hace ese viaje intercontinental trae consigo vida. Según una publicación de la revista Examen de 2015, son 182 millones de toneladas cruzando los océanos cada año. Una disminución podría ser catastrófica y, lo peor, ese flujo podría verse afectado por el calentamiento global.

 

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