Política

Neri Geller confirma início de conversa com PT e não descarta apoio a Lula

Movimentação dos Progressistas em Mato Grosso pode frustrar as campanhas próprias da federação PT, PV e PCdoB ao Senado

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Neri Geller confirma início de conversa com PT e não descarta apoio a Lula
(Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

O deputado federal Neri Geller (PP) confirmou nessa segunda-feira (27) que iniciou conversa com o PT para tentar apoio à sua candidatura ao Senado. A avaliação começou na semana passada em um encontro com a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, em Brasília, para debater da Lei de Defensivos Agrícolas. 

“Eu não vou dispensar apoio, eu quero fazer um arco de aliança com o máximo de apoio para ganhar a eleição ao Senado Federal. Eu tenho autorização do Ciro [Nogueira, ministro da Casa Civil e presidente nacional do PP] para fazer uma composição para ganhar eleição”, afirmou. 

A nova frente de negociação é um caminho procurado pelo parlamentar por conta da movimentação nos bastidores com indicação de que o governador Mauro Mendes (União Brasil) deve selar apoio à candidatura pela reeleição do senador Wellington Fagundes (PL). 

O fato mais recente foi um encontro entre Mauro Mendes, Wellington Fagundes e um empresário de instituto de pesquisa, há cerca de duas semanas, em São Paulo, que teria apontado números para os políticos sobre o andamento das pré-candidaturas. 

Um eventual acordo entre os partidos, entretanto, mexeria com outras candidaturas em Mato Grosso. Os candidatos federação PT, PCdoB e PV poderiam ser preteridos pelo apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT). “Em uma composição, não vejo problema nenhum em apoia-lo. Estamos abertos para conversa”, disse Geller. 

A reunião dos partidos prevista para sexta-feira (24) foi adiada a pedido na direção nacional do PT. Uma semana antes, conforme o presidente do diretório estadual, deputado Valdir Barranco, Gleisi Hoffmann, informou a ele que iniciaria a conversa com representantes do agronegócio em Mato Grosso. 

Neri Geller confirmou essa movimentação do PT e ressaltou sua posição como representante do agro. “Eles sabem a importância, o peso do agronegócio para o Brasil, e se o Lula for eleito ele vai ter que sentar para conversar com a gente, independentemente de termo um acordo de campanha ou não”, comentou. 

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