O ex-vice-governador do Estado e presidente regional do PSD, Carlos Fávaro, reconheceu, em entrevista ao LIVRE, que tem um perfil mais voltado ao Executivo e que seria uma honra ser governador de Mato Grosso. “Não vou ser demagogo em dizer que não queria ser governador. É claro que queria”.
Fávaro lembrou que Mato Grosso acolheu a ele e a sua família há 30 anos, disse ter passado por grandes dificuldades, mas que as alegrias foram muito maiores. “Esse Estado nos deu oportunidades gigantes e hoje, fazendo parte da vida pública, sendo político, seria uma honra ser governador”.
Na noite dessa quinta-feira (26), por sua vez, o ex-vice-governador e o senador Wellington Fagundes (PP), pré-candidato ao governo, decidiram que vão caminhar juntos em uma coligação contrária à possível tentativa de reeleição de Pedro Taques (PSDB).
Quando Fávaro renunciou ao cargo de vice-governador, sob argumento de que corria o risco de ficar inelegível à disputa ao Senado caso precisasse assumir o Executivo estadual na ausência do governador, chegou-se a cogitar no meio político que sua saída indicava que seria candidato ao governo contra Pedro Taques.
Fazendo o caminho inverso de seu ex-aliado, que já foi senador por Mato Grosso, o ex-vice-governador ponderou, no entanto, compreender que no momento deve respeitar as construções políticas que estão sendo feitas e seguir a orientação partidária de trabalhar por uma, das duas cadeiras disponíveis para o Estado no Senado.
“Quem sabe um dia poderei disputar o governo e, aí sim, levar o meu jeito de pensar para população mato-grossense”, finalizou Fávaro, que foi um dos mentores do manifesto elencando razões para não votar em Pedro Taques nas eleições deste ano.
