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“Não é possível fiscalizar a ratoeira, sem limpar a rataiada”, diz Selma ao sugerir pacto por MT

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“Não é possível fiscalizar a ratoeira, sem limpar a rataiada”, diz Selma ao sugerir pacto por MT
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A pré-candidata ao Senado pelo PSL de Mato Grosso, juíza aposentada Selma Arruda, acredita que a primeira ação que deve ser realizada no Estado, a partir de 2019, é a limpeza da máquina pública. “É preciso solidificar um pacto para que as pessoas que receberam apoios políticos não retribuam com cargos, não infestem a política logo que assumam o mandato. Esse é o primeiro passo. Não é possível fiscalizar a ratoeira, sem limpar a rataiada”.

Nessa linha, Selma disse que trabalha com a modalidade de “auto-financiamento” de campanha, que não cria vínculos com doadores. Para isso, ela entraria com uma parte dos recursos e os suplentes com outra, dentro do limite estipulado pela lei.

“Além dessa ideia, tracei a estratégia de não aceitar doação que venha de pessoas que tenham contrato com o governo, ou que tenham empresas com contrato com o governo. Só aceitarei de pessoas físicas, sem vínculo”, declarou.

Em visita ao LIVRE, a pré-candidata também falou sobre temas polêmicos. Disse ser terminantemente contra o abordo, absolutamente a favor do casamento homossexual e também defendeu o ensino religioso nas escolas.

“O aborto é imoral, é covardia. Já tem hipóteses legais e judiciais em casos extremos. A mulher não pode matar, simplesmente, porque tem direito ao próprio corpo, não é assim que funciona”, disparou.

Quanto aos LGBTs, a juíza aposentada disse que casamento e adoção, por exemplo, não se discute, são direitos conquistas, ajustes legais. “Sou madrinha de um casamento entre homossexuais, não me interessa a opção sexual das pessoas, as pessoas têm que ser iguais. O maior problema da sociedade é a cultura segregadora. Quando você levanta muito uma questão, você causa mais preconceito, a velha briga entre preto e branco, gay e hétero. A sociedade tem que ser mais agregadora”.

Já no que diz respeito ao ensino religioso, ponderou que acredita no estudo de teologia básica, que sejam apresentadas as mais diversas opções religiosas, mas mais do que isso, defende a educação moral e cívica nas escolas.

Em relação a suas bandeiras ao Senado, Selma citou como principal o combate a corrupção. “Eu combati a corrupção minha vida inteira e percebi que da forma como estava fazendo não era suficiente. Aliás, pode colocar 1 milhão de juízes em fila que nunca será suficiente. Tem que mudar lá da raiz e não no final. A corrupção é a mãe de todos os outros males”.

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