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Na OAB, exposição de fotografias visa incentivar adoções de crianças e adolescentes

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Na OAB, exposição de fotografias visa incentivar adoções de crianças e adolescentes

Está em cartaz na galeria Silva Freire, na Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, uma exposição de fotografias de famílias que já adotaram crianças e de crianças que estão aptas a serem adotadas. Ela pode ser conferida de segunda a sexta-feira das 9h às 17h30.

O objetivo da mostra, organizada pela Associação Mato-Grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), em parceria com a Comissão de Infância e Juventude (CIJ) da OAB, é especialmente, dar visibilidade às crianças que ainda não tem um lar. Com isso, outros exemplos de amor incondicional, podem impulsionar novas adoções.

De acordo com a presidente da CIJ, Tatiane Barros Ramalho, foi graças à primeira edição do evento, que dois adolescentes puderam encontrar um lar. “Conseguir que um adolescente seja inserido num lar de amor é muito gratificante. Se apenas um for adotado, nosso trabalho já vai ter valido a pena”, comenta.

De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Mato Grosso 119 crianças e adolescentes estão aptos à adoção e, apesar dos 986 pretendentes a adotar cadastrados no sistema, a maioria não consegue encontrar uma família.

Segundo ela, apesar do número de famílias buscando a adoção ser muito maior do que a quantidade de crianças e adolescentes em busca de um lar, o processo nem sempre é simples.

A presidente da CIJ explica que os interessados devem, em primeiro lugar, procurar uma das varas da Infância e Juventude para darem início ao processo. O trâmite passa pelo cadastro junto à Corregedoria de Justiça, preenchimento do formulário e consultas com assistentes sociais e psicólogos.

Tatiane de Barros Ramalho destaca que a adoção é irrevogável. “Então muitas pessoas me perguntam por que demora tanto. Demora exatamente para que a família tenha o preparo necessário diante de uma decisão definitiva”.

Contudo, em que pese todo o trâmite processual, o sentimento fraternal ao encontrar um filho é imediato. Como conta Elilton que, em cerca de quatro meses, já estava com Davi Gabriel em casa.

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