Eleições 2018

Na Fiemt, Mauro Mendes promete reduzir o ICMS do óleo diesel

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Na Fiemt, Mauro Mendes promete reduzir o ICMS do óleo diesel
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O candidato a governador pelo DEM, Mauro Mendes, prometeu reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do óleo diesel, no primeiro ano de seu eventual governo. O compromisso foi firmado durante encontro da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) com os candidatos ao governo, na manhã desta segunda-feira (17).

Mauro citou um estudo apresentado a ele pelo Sindicato dos Transportadores que apontou que, se o ICMS for reduzido, a arrecadação de Mato Grosso aumentará, porque atualmente caminhoneiros abastecem em outros Estados para fugir do preço cobrado aqui. A eventual redução do imposto será feita de uma vez só, com o objetivo de ter impacto imediato na arrecadação.

“Vou analisar esse estudo, criar um planejamento para combater a sonegação nas divisas e aí vou ter coragem, sim, de dar essa pancada. Isso vai ser muito representativo e simbólico para marcar a mudança de ambiente econômico. Se der para fazer, eu faço nos três primeiros meses”, declarou Mauro.

Porém, ele descartou reduzir para 17% a alíquota de ICMS da energia elétrica para a indústria, outra demanda apresentada nesta segunda. “Não vou mentir para ninguém para ganhar essas eleições. Se reduzir o ICMS, haverá queda na arrecadação e não vou ter dinheiro para as despesas”, disse.

Ele listou problemas financeiros do Estado e afirmou que a arrecadação cresceu acima da inflação. “O grande problema é o caixa do Estado. O que arrecada num mês não paga as contas do mês. Então, a cada mês, vai aumentando as dívidas”, disse. “[O governador Pedro Taques] se esforça em dizer que a casa está arrumada, então eu não sei o que é casa bagunçada”, alfinetou.

O candidato citou ainda a necessidade de uma simplificação tributária. “Simplificar regras não custa mais caro, basta ter coragem. Nenhum empresário aguenta mais gastar dinheiro com advogado para brigar com a Sefaz. O ambiente é hostil. E a culpa é da máquina, que está assim há muitos anos, muito antes do Gustavo, do Gallo e do Pedro”, disse, referindo ao ex-secretário Gustavo de Oliveira, ao atual, Rogério Gallo, e ao governador Pedro Taques.

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