Agravada pelo conflito entre Ucrânia e Rússia, a crise preocupa as mulheres e faz com que elas não tenham grande expectativa com relação à recuperação da economia ainda em 2022. No Centro-Oeste, apenas 14% delas apostam nessa recuperação este ano; outras 56% acreditam na retomada somente a partir de 2023.
Porém, a esperança entre o público feminino de uma recuperação da situação financeira familiar é maior: 33% pensam que isso acontecerá ainda este ano e outros 44% aguardam essa melhoria apenas em 2023.
Essas expectativas foram reveladas pela mais nova rodada da pesquisa Radar Febraban na região Centro-Oeste, realizada exclusivamente com a população feminina, entre os dias 19 de fevereiro e 2 de março.
Conforme a pesquisa, 21% esperam que a recuperação do país deve acontecer ainda este ano; e 51% projetam essa retomada apenas em 2023.
Sem otimismo
A alta da inflação é definitivamente uma preocupação das mulheres na região: 96% delas detectaram uma elevação muito alta do preço dos produtos de 2021 para 2022, e 72% apostam no aumento da inflação e do custo de vida. Para elas, o maior impacto da inflação será no consumo de alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico (86%), enquanto para 41% existe a preocupação com a pressão inflacionária sobre o preço do combustível.
Elas esperam um aumento de 43% do desemprego nos próximos seis meses; 39% apostam numa diminuição do poder de compra; e 76%, no aumento da taxa de juros.
Na pesquisa, 39% falaram que haverá aumento no acesso ao crédito das pessoas e empresas. Para eventuais sobras do orçamento familiar, 34% pretendem comprar imóveis e 22% pretendem aplicar em outros investimentos bancários.
Avaliação dos bancos – Segundo a pesquisa, a confiança das mulheres nos bancos atinge 62%. Nas empresas privadas em geral, essa confiança é de 53%.
(Informações da Assessoria)