Crônicas Policiais

Mulher é presa com filha recém-nascida e delegacia se recusa a recebê-la

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Mulher é presa com filha recém-nascida e delegacia se recusa a recebê-la
Foto: Ilustração

Oito anos depois de ter cometido um furto e participado de um roubo na loja onde trabalhava, Keliane Gonçalves da Silva, hoje com 27 anos, teve um mandado de prisão expedido contra ela. Os crimes, cometidos em Sinop (500 km de Cuiabá), no entanto, ocorreram em um contexto distinto daquele que Keliane vive hoje. No cumprimento da decisão judicial, as autoridades se deram conta que ela agora é mãe de uma filha de apenas 11 meses, o que obrigaria que a criança fosse encarcerada com a mãe, já que ela ainda está amamentando.

[featured_paragraph]Ainda no cumprimento do mandado, o Delegado Carlos Eduardo Muniz registrou que a Delegacia da Mulher ainda não foi inaugurada e que a Delegacia Municipal não teria as condições mínimas de receber um recém-nascido.[/featured_paragraph]

Em seus despacho, ele escreveu ainda que a localidade não possui alojamento feminino e as celas, mesmo sendo usadas separadamente pela custódia, não apresentam condições de higiene para atender uma criança.

Dada a situação, após o registro, a mulher foi levada junto com a criança para o Batalhão do Corpo de Bombeiros, onde vai aguardar a decisão judicial para cumprimento da pena.

Keilane foi condenada por envolvimento em um roubo cometido em julho de 2010 no estabelecimento “Lojão 2000”. A detenta já havia trabalhado no estabelecimento e teria sido demitida semanas antes do crime por furtar uma quantia em dinheiro da empresa. Posteriormente à saída da mulher da loja, houve um novo roubo ao estabelecimento. Na época, a proprietária da loja desconfiou de Keliane, pois a quadrilha que invadiu o local sabia aonde estava o cofre.

Os policiais foram buscar a acusada em sua residência, pois a mesma aguardava a sentença em liberdade. O transporte foi feito na tarde de quinta-feira (12) pelo Corpo de Bombeiros.

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