Crônicas Policiais

Mulher é assassinada por companheiro com tiro de espingarda

Antes de atirar o suspeito disse à vítima: "Já te amei"

2 minutos de leitura
Mulher é assassinada por companheiro com tiro de espingarda
Foto: Site O Território

Uma mulher de 46 anos, identificada como Carla Andreia Monteiro, foi assassinada pelo companheiro, de 42 anos, Uilson Morete Rodrigues, na noite dessa quarta-feira (12) dentro de sua própria casa, no Bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte (700 km de Cuiabá).

Segundo relato dos vizinhos da vítima à polícia, Uilson chegou à residência, quebrou o cadeado e entrou. Em seguida, os vizinhos ouviram o barulho de um tiro e, logo depois, mais um disparo.

Ao saírem na rua, viram o suspeito passar correndo com uma arma longa, tipo espingarda, sentido Bairro Cidade Jardim.

Os vizinhos, então, foram até a casa da vítima e a encontraram deitada na cama, com as pernas fora da cama, atingida por um tiro.

Havia várias bolsas na cama e uma mala, dando a entender que ela estava se arrumando para ir embora.

Eles acionaram a polícia via 197 e uma equipe da Polícia Judiciária Civil foi até o local, já encontrando Carla sem vida. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada, assim como a funerária.

À polícia, os vizinhos contaram que o suspeito e a vítima discutiam constantemente e que, inclusive, a vítima havia tentado tirar a própria vida há alguns dias.

Pela cena do crime, os policiais perceberam que Carla tentou correr para dentro do quarto e tentou se trancar para evitar que o companheiro a matasse, pois havia um disparo no meio da porta e, na parede do quarto, havia um sinal de tiro e estilhaços de chumbo.

Foto: Site O Território

Eles notaram, ainda, que quando atingida no peito esquerdo ela sentou-se na cama e colocou a mão no ferimento, pois sua mão direita estava com sangue.

Carla foi encontrada com o celular na cintura e estava com calçados nos pés, indicando, mais uma vez, que ela, provavelmente, estava de saída.

Os vizinhos contaram, ainda, terem ouvido o suspeito falar: “É, Carla, já te amei”. E em seguida a vítima dizendo: “Não, não, não”, e então os tiros.

O caso foi registrado como feminicídio e será investigado pela Polícia Judiciária Civil.

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