Por Francisney Liberato

Reorganize suas palavras com a neurolinguística para ser mais bem compreendido.

Buscar melhorar a comunicação com os outros é algo de extrema necessidade. Creio que muitos têm lutado para melhorar esse aspecto em suas vidas. Uma das possibilidades disponíveis a nós é a utilização da neurolinguística como ferramenta para viver com qualidade, tendo diálogos saudáveis e uma comunicação mais assertiva.

A Programação Neurolinguística – PNL utiliza-se de palavras e expressões que condicionam o cérebro e influenciam nossas ações. A seguir, alguns exemplos:

A palavra “mas”, utilizada numa frase, tem a finalidade de “negar” o que foi dito anteriormente, por exemplo: “você é uma pessoa boa e cheia de talentos, mas o seu gênio estraga tudo”. O segredo é substituir o vocábulo “mas” por “e” aliando-o, sempre, a uma palavra de encorajamento e positividade. Assim, será mantida a ligação da frase, sem anular, cancelar ou despertar dúvidas sobre a primeira parte da oração. Veja a frase reorganizada: “você é uma pessoa boa e cheia de talentos, e tenho certeza que será capaz de melhorar o seu gênio”. Ao ouvirem a palavra “mas”, as pessoas deixam de escutar o que vem depois, e com certeza suas intenções não surtirão os efeitos desejáveis.

Em síntese, o “mas” suaviza o que foi dito até o primeiro momento e dá ênfase ao que vem depois. Uma alternativa recomendável é expressar antes o que você desaprova; no caso, “você pode melhorar o seu gênio, mas é muito boa e talentosa”. Para deixar notório o poder do “mas” numa frase, o ditado norte-americano manifesta esse imbróglio da seguinte forma: “a gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outra depois do ‘mas’”.

Se esforce para evitar em falar a palavra “tentar”. De acordo com o dicionário eletrônico “Dicio”, o verbo transitivo tentar significa: “Procurar conseguir; experimentar ter êxito; arriscar: veio para tentar fortuna. Mostrar intenção de; pretender: tentou, em vão, regenerar-se. Empregar, usar de: tentei todos os meios para convencê-lo”. Se você pedir para alguém lhe fazer um favor e ele responder: “tentarei”, qual a sua interpretação sobre essa resposta? Você acha que a pessoa realmente vai fazer o favor? Se é possível fazer o favor solicitado, não diga “tentarei” e sim “vou fazer”, ou melhor, responda: “sim”, “não” ou “talvez”.

A palavra “tentar” é um verbo de má vontade. “Não sei, vou tentar”, então, é ainda pior. É uma frase declarada de que não será possível conseguir.

Na busca por uma comunicação melhor, é possível usufruir da neurolinguística, pois assim você terá alternativas para fazer com que o cérebro de outra pessoa entre na sua sintonia e compreenda melhor as suas intenções, através de sua comunicação verbal. As dicas são simples e de muita valia para o engrandecimento de uma comunicação perfeita, mas é necessário pensar nelas enquanto estiver reeducando sua forma de falar.

Francisney Liberato é Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Membro da Academia Mundial de Letras. Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal”, “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2” e “Como falar em público com excelência”. 

http://www.francisney.com.br

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