Consumo

MT tem saldo negativo em empregos no mês de maio; previsão para julho é pior

Pesquisa aponta que Mato Grosso fechou maio com salgo negativo de 892 postos de trabalho

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MT tem saldo negativo em empregos no mês de maio; previsão para julho é pior

Entre contratações e demissões, o saldo de empregos em Mato Grosso foi negativo em maio deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, no Estado o saldo foi de menos 892 empregos.

No Brasil, foram fechados 331.901 postos de trabalho com carteira assinada. Esse é o pior desempenho desde o início da série histórica, em 2010.

Em Mato Grosso, no mês de maio, houveram 21.231 admissões contra 22.123 desligamentos. Em abril o cenário foi bem pior, quando houveram 14.700 admissões contra 27.100 desligamentos, totalizando um saldo negativo de 12,4 mil empregos.

Os números também são “positivos” em Cuiabá. No total, no mês de abril, foram 2.687 admissões, contra 6.290 desligamentos, resultando em um saldo de -3.603 empregos. Em maio, admissões e demissões, totalizaram -644 empregos.

Em Várzea Grande, houveram 1.301 admissões no mês de maio, contra 1.307 demissões, resultando em -6 empregos. Por outro lado, em abril o município teve um saldo negativo de -712 empregos.

Previsão

A expectativa para junho não é das boas. A estimativa da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) é que o desemprego deve disparar em julho, resultado do fechamento do comércio em junho.

“Muitas empresas não aguentarão esse novo fechamento das suas portas e terão que demitir. Sem contar que uma parte delas também não sobreviverá e irá declarar falência”, afirma Flávio Granja, superintendente da CDL.

Nova temporada 

Empresários estimam que a ordem judicial que determinou a quarentena obrigatória não deverá se restringir ao prazo de duas semanas estipuladas inicialmente a pedido do Ministério Público do Estado (MPE). 

Eles já trabalham com a hipótese de que as restrições se prolonguem pelo mesmo tempo que duraram as medidas do decreto municipal do isolamento social. 

“Será um novo golpe nas atividades econômicas. As empresas que já estavam na UTI terão seus aparelhos desligados. Não acreditamos que a quarentena por ordem judicial se limite a 15 dias, ao fim do prazo é bem provável que Justiça volte a renovar a ordem”, disse o presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços em Mato Grosso (Fecomércio-MT), Marco Pessoz. 

A quarentena foi decretada em Cuiabá na quinta-feira (25) com por determinação do juiz da Vara de Saúde Pública, José Leite Lindote. Inicialmente, ela durará até o dia 9 de julho. 

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