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MT não tem registros de casos de hepatite aguda

No Brasil, 47 casos da doença foram notificados

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MT não tem registros de casos de hepatite aguda
(Foto: Cottonbro / Pexels)

Mato Grosso não tem nenhum registro de caso confirmado ou suspeito de hepatite aguda infantil. A confirmação foi feita pela Secretaria de Estado de Saúde, nesta segunda-feira (17).

No Brasil, 47 casos da doença foram notificados. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento. Tanto que o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença no país.

O que é a hepatite aguda?

Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a hepatite aguda é quando a inflamação ocorre de forma rápida e abrupta e, em alguns casos, a infecção pode se tornar crônica.

No mundo, já foram notificados mais de 200 casos em vários países. Ainda não foi confirmado nenhum registro e dentre os monitorados, os vírus encontrados não foram identificados como hepatites A,B,C,D ou E.

Sobre se tratar de uma possível reação à vacina contra a covid-19, a Organização informou que a maioria das crianças afetadas não recebeu a vacina. Contudo, em alguns casos, foi detectada a presença do vírus SARS-CoV-2, o que faz com que essa seja uma das linhas de pesquisa a ser considerada.

Quais são os sintomas?

A hepatite aguda apresenta diferentes sintomas: gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares, mas o mais característico é a icterícia – uma coloração amarelada da pele e dos olhos.

O tratamento busca aliviar os sintomas, bem como controlar e estabilizar o paciente se o caso for grave. Essas recomendações podem ser ajustadas quando a origem for determinada.

Orientações aos pais

A principal recomendação da Opas é que os pais estejam atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e principalmente se houver sinais de icterícia, que é a coloração amarelada dos olhos e da pele, deve-se buscar atendimento médico prontamente.

Para prevenção, a orientação é tomar medidas básicas de higiene, como lavar as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, o que também serve para evitar a transmissão de adenovírus.

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