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MT concentra o maior valor de produção agrícola da história: R$ 101 bilhões

Essa é a segunda vez consecutiva que Mato Grosso deixa São Paulo para trás

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MT concentra o maior valor de produção agrícola da história: R$ 101 bilhões
Foto: Embrapa/Olímpio Oliveira Filho

Pela segunda vez consecutiva, Mato Grosso deixa São Paulo para trás e segue na liderança com o maior valor de produção agrícola da história do país. Em 2019, o Estado atingiu a marca de R$ 101,7 bilhões, bem à frente dos R$ 78 bilhões dos paulistas.

O montante é recorde para a série histórica, iniciada em 1989. O Valor Bruto de Produção (VBP) brasileiro também registrou recorde e chegou a R$ 630,9 bilhões, acréscimo de 2,6% em relação ao valor obtido em 2018.

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Mato Grosso, líder na pecuária e produção de soja, milho e algodão, foi responsável por 16,1% das receitas do agronegócio no ano anterior, seguido por São Paulo e Paraná, que responderam por 12,5% e 12%, respectivamente.

Lavouras x Pecuária

De acordo com nota técnica do Departamento de Financiamento e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o ano foi marcado pelo “crescimento extraordinário do faturamento do milho e o desempenho também excepcional da pecuária, com crescimento real de 9%. As lavouras sofreram redução de 0,5%”.

O Mapa também atribui os recordes, em grande parte, ao aumento das vendas para o mercado internacional. Só as exportações do agro mato-grossense movimentaram US$ 16,6 bilhões.

Regiões

Com R$ 23 bilhões a mais de faturamento em relação a São Paulo, Mato Grosso levou a região Centro-Oeste à liderança do VBP do Brasil, respondendo por 32% do total gerado em 2019, cerca de R$ 324 bilhões somados os rendimentos de lavoura e pecuária.

O Sul do país aparece na sequência com R$ 156,6 bilhões e o Sudeste em terceiro no ranking, com R$ 151,2 bi.

Para este ano, o Ministério da Agricultura projeta alta de 7% para as receitas da produção agrícola, atingindo R$ 675 bilhões. As lavouras devem crescer 5%, enquanto a pecuária poderá registrar alta de 11%.

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