A promotora de Justiça Januaria Dorileo se manifestou contra o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa de Pitágoras Pinto de Arruda, ex-assessor do juiz Geraldo Fidélis, acusado de ser o pivô de um esquema de falsificação de documentos para progressão de regimes dentro do Poder Judiciário de Mato Grosso. O processo já está nas mãos do juiz da 7ª Vara Criminal, Marcos Faleiros.

O pedido de revogação da prisão foi apresentado pela defesa do ex-assessor em audiência de custódia realizada pela própria 7ª Vara, na última quarta-feira (25), quando o Ministério Público pediu vista do processo.

O suposto esquema resultou na deflagração da Operação Regressus pela Polícia Civil de Mato Grosso, na última quarta-feira (25). Autor da denúncia, Fidélis afirmou que o esquema envolvia pagamento de propina de R$ 15 mil para falsificação de documentos na Vara de Execuções Penais de Cuiabá, sob sua titularidade.

Durante a audiência, Pitágoras chegou a confessar ter praticado o crime de peculato – uma das irregularidades denunciadas por Fidélis – ao se apropriar indevidamente de recursos públicos para uso particular, utilizando senhas da Vara. Alegou estar passando por sérios problemas psiquiátricos e que precisou do dinheiro para ajudar a família.

Além de Pitágoras, também foram presos Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como o mais famoso estelionatário do Brasil, e Márcio Batista da Silva, ex-presidiário supostamente beneficiado pelo esquema.

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