O Ministério Público do Estado de Mato Grosso notificou neste sábado (21) o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, para que retifique o artigo 8º do decreto 7.849 que suspende o transporte coletivo na Capital a partir de segunda-feira (23).
A recomendação é para que o município assegure o transporte aos profissionais da saúde pública e privada em geral, de laboratórios, de clínicas de medicina diagnóstica, lares para idosos, serviços de limpeza urbana e segurança pública.
Na notificação, os promotores de Justiça Alexandre de Matos Guedes e Ezequiel Borges recomendam ao gestor municipal que busque junto às instituições públicas e privadas a relação com nomes, endereços e horários de trabalho de todos os profissionais que dependem do transporte público para acesso ao serviço, definindo as rotas e pontos de parada dos ônibus, que poderão inclusive ter aparência diferenciada, como aconteceu em na cidade de São Bernado do Campo.
O Ministério Público recebeu representação encaminhada pela direção do Hospital Universitário Júlio Muller relatando a preocupação com a suspensão de toda a frota do transporte público.
“Seguramente a situação descrita não é exclusiva do HUJM, mas se expande a diversas outras unidades de saúde pública ou privada e para as demais atividades essenciais em funcionamento na capital”, destacaram os promotores de Justiça.
Na notificação foi estabelecido o prazo de 24 horas para que o prefeito se manifeste se acolherá ou não a recomendação.
Questionada pelo LIVRE, a prefeitura de Cuiabá se limitou a dizer que “vai estudar uma alternativa para os profissionais da saúde”. Até as 16 horas deste sábado (21), no entanto, ainda não há uma solução.
LEIA TAMBÉM
(Com assessoria)