Um grupo de aproximadamente 50 pessoas pede uma solução à prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), em razão da paralisação das aulas no município desde março deste ano. Eles querem receber um auxílio municipal para garantir a subsistência enquanto não retornam as aulas da rede municipal de educação em razão da pandemia de coronavírus.
A proprietária de uma van, Mara Letícia Gonçalves Brandão, 40, relata ao LIVRE que o grupo pede um auxílio para garantir pelo menos o básico para a alimentação – já que a maioria dos manifestantes não possui outra fonte de renda.
“Está sendo uma situação difícil, porque a prefeita está vendo nosso problema e não está dando a mínima. Não temos outra fonte de renda. Estamos todos precisando, estamos pedindo um auxílio pelo menos para comer”.
Mara diz ter consciência de que o retorno das aulas é bem improvável por agora, visto que o número de contágio pelo coronavírus tem aumentado a cada dia. Neste domingo, o Estado registrou 2.485 casos de covid-19, sendo 231 em Várzea Grande. “Mas queremos um posicionamento da prefeitura, já que nós somos contribuintes e pagamos nossos impostos”.
A empresária afirma que apesar da existência do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, a maioria dos motoristas de vans não estão tendo acesso ao recurso.
As aulas da rede municipal de Várzea Grande – tanto nas escolas públicas quanto nas particulares – estão suspensas desde março, somando mais de 70 dias de paralisação.
O que diz a Prefeitura de Várzea Grande?
A Prefeitura de Várzea Grande informa por meio de assessoria de imprensa que está sendo realizada neste momento uma reunião da Secretaria de Governo, e que após a reunião deverá se manifestar sobre o pedido dos proprietários das vans.