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Mostra de Cinema Negro anuncia premiados na 3ª edição; mato-grossense está na lista!

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Mostra de Cinema Negro anuncia premiados na 3ª edição; mato-grossense está na lista!

Saldo de um final de semana de celebração da produção audiovisual negra do Brasil, a 3ª edição da Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso premiou seis produções dentre as 30 exibidas no Centro Cultural da UFMT, de sexta a domingo (9 a 11). Foram contemplados três filmes cariocas e um documentário baiano; já o filme mato-grossense Como Ser Racista em 10 Passos levou o título de melhor ficção.

O evento contou com a presença de Adélia Sampaio, a primeira negra a dirigir um longa-metragem no Brasil, e a presidente da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Joyce Prado.

Os melhores filmes segundo o Júri Popular foram os documentários baiano “Maestrina da Favela (2018)”, no qual a diretora Falani Afrika acompanha 10 anos da vida de maestrina Elem da Silva; e carioca “Cabelo Bom (2017)”, de Swahili Vidal e Claudia Alves, um registro sobre afirmação da identidade negra, também premiado no 45º Festival de Gramado.

O Júri Oficial, por sua vez, elegeu as produções do Rio de Janeiro “Mar de Elas (2018), registro do coletivo homônimo de frutos deixados por Marielle Franco; e “Tia Ciata (2017)”, de Mariana Campos e Raquel Beatriz, sobre a lider comunitária, religiosa e empreendedora atuante no século XX. Os filmes emplacaram as categorias experimental e documentário, respectivamente.

Já o mato-grossense “Como Ser Racista em 10 Passos (2018)”, de Isabela Ferreira, foi coroado como a melhor ficção. A produção vem se destacando no cenário audiovisual local depois que sua recente estreia lotou o Centro Cultural da UFMT. Idealizado e produzido por equipe de estudantes negros da instituição, o filme também conquistou o público da Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina (MAUAL) como um dos mais votados.

O documentário “Giramundá: O Congo e a Diáspora (2018)”, de Claudio Dias e Gilson Costta – outra produção de Mato Grosso – recebeu menção honrosa com enredo sobre os originários do Quilombo de Mata Cavalo, que se reúnem anualmente na festa de São Benedito, em Livramento, para encenar a Dança do Congo – uma forma de contar sua história e fortalecer a identidade quilombola em um ritual sagrado e de resistência cultural.

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