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Mostra de audiovisual será lançada hoje no Centro Cultural da UFMT

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Mostra de audiovisual será lançada hoje no Centro Cultural da UFMT

O mais importante evento de audiovisual que exalta a produção independente universitária está de volta. O lançamento da Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina será lançado nesta quinta-feira (17), às 19h, no Centro Cultural da UFMT.

Idealizada pelo Cineclube Coxiponés, a 17ª edição tem início com a solenidade que marca abertura das inscrições, que vai de 17 de maio a 17 de julho. No evento desta quinta, serão exibidos curtas-metragens mato-grossenses e boliviano, premiados na MAUAL 2017. A classificação indicativa é livre e a entrada, gratuita.

O DJ Igor Mato, bolsista do Cineclube faz um som para receber o público, a partir das 18h30. Quem também estará presente no lançamento e que há décadas integra a equipe, é Clóvis Matos com sua “Furiosa”, apelido carinhoso dado à camionete F75 que transporta livros e equipamentos de difusão audiovisual por diferentes lugares do país.

Junto com Epaminondas Carvalho, também técnico do Cineclube Coxiponés, Matos coordena os projetos de extensão Cinema Circulante & Inclusão Literária. “Esses projetos têm nos possibilitado levar o cinema e a literatura até lugares onde as pessoas raramente travam um contato mais próximo com essas linguagens; é transformador”, diz Clóvis.

À ocasião, também serão lançadas as vinhetas de divulgação da MAUAL, desenvolvidas por estudantes do curso de Cinema & Audiovisual da UFMT, em colaboração com a equipe do Cineclube Coxiponés, que conta ainda com as bolsistas Isabelle Almeida e Isabela Venâncio, e com a produtora cultural Thelma Saddi. A concepção visual do site e dos materiais de divulgação do Cineclube Coxiponés é realizada por Daiane Marafon, ex-bolsista do Cineclube, em parceria com a Modos Loja.

Processo seletivo 

Para a nova edição, uma comissão de seleção avaliará os curtas inscritos a partir de critérios relacionados à adequação às normas do edital (disponível no site www.mostrauniversitariaufmt.com), à originalidade e criatividade das produções.

Realizada pelo Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso através da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, a 17ª MAUAL conta com a parceria dos cursos de Radialismo e de Cinema & Audiovisual da UFMT e da Associação Mato-grossense de Audiovisual (MTCINE). As atividades relacionadas à MAUAL integram a Temporada Cultural e Artística UFMT 2018 e a Agenda Cuiabá Tricentenária da PROCEV/UFMT. “A MAUAL é uma oportunidade ímpar para nós que estamos em Mato Grosso intercambiarmos olhares e diferentes maneiras de fazer audiovisual no Brasil e na América Latina”, assinala Fernando Tadeu de Miranda Borges, Pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT.

Poderão participar da Mostra Competitiva da 17ª MAUAL realizadores universitários (estudantes, professores e técnicos administrativos) e independentes (realizadores autônomos ou ligados a produtoras independentes, de acordo com as normas da ANCINE) que tenham lançado curtas audiovisuais entre os anos de 2017 e 2018 e que não tenham sido inscritos ou exibidos em edições anteriores da MAUAL.

Curtas das categorias documentário, ficção e experimental poderão ser inscritos em duas modalidades (universitária e independente) e deverá ter no máximo 26 minutos de duração (incluindo os créditos). Cada realizador poderá se inscrever em uma única modalidade (universitária ou independente) e participar do processo de seleção da MAUAL com até dois curtas.

Em 2018 a MAUAL reforça o título da campanha lançada pelo Cineclube Coxiponés no mês de abril, que tem o letreiro Lugar de cinema é aqui sobreposto ao mapa de Mato Grosso. “Essa campanha remete tanto ao Estado de Mato Grosso, que tem vivido anos de intenso desenvolvimento da atividade audiovisual, como ao Cineclube Coxiponés, que tem uma história de mais de 40 anos de difusão, reflexão e estímulo à produção audiovisual”, aponta Diego Baraldi, supervisor do Cineclube.

Como forma de realçar outro desdobramento da MAUAL, que envolve a exibição e diálogo com produções audiovisuais de realizadores latino-americanos, será exibido o curta “Canción de media noche”, de José Arispe, artista visual boliviano que atualmente faz intercâmbio no Programa de Pós-Graduação de Estudos em Cultura Contemporânea (ECCO/UFMT). Em 2017, Arispe participou da MAUAL com dois curtas, incluindo “Canción…”, que recebeu o Prêmio Especial do Júri pelo trabalho de direção na Modalidade Independente.

Confira os filmes a serem exibidos no lançamento:

“O preço da verdade” (Wallace Magalhães, 2016, 18’)

Rômulo Bezerra é assassinado em um terrível assalto. A filha de Bezerra, Heloísa, acredita que o pai foi assassinado a mando de alguém. A principal suspeita de Heloísa recai sobre a madrasta, Luciana.

“Leonina” (Rodolfo Luiz, 2017, 8’)

Acompanha instantes da vida de Leo.  A felicidade para todos é relativa e para Leo é muito simples: viva.

“Meu rio vermelho” (Rafael Irineu, 2016, 20’)

Realça as histórias de pessoas que vivem ao longo das margens e das correntezas do Rio Vermelho. Localizado no sul do estado de Mato Grosso, o Rio Vermelho passa por Jarudore, povoado que sobrevive da pesca; pela Aldeia Tadarimana, da etnia Bororo, uma das mais antigas do país; por Rondonópolis, onde recebe cargas de esgoto a céu aberto; por fim, o Rio Vermelho deságua no Pantanal, a maior planície alagada do mundo.

“Bala perdida” (Luiz Marchetti, 2017, 20’)

Nico (da dupla Nico & Lau) é o condutor central da história. Sentindo-se preterido em seu plano de conquista romântica junto a Gabi e achando-se socialmente desprezível, entende que adquirir uma moto não somente o ascenderia socialmente como garantiria a conquista do coração da amada. Em outro núcleo, Lau protagoniza o enredo que traz leveza ao filme, realizando investidas românticas para conquistar Jaque. Com seu jeito matreiro e persistente, ambos farão de tudo para alcançar seus objetivos.

“Canción de media noche” (José Arispe, Bolívia, 2016, 15′)

Ela escreve canções à lápis porque acredita que ao cantar desenha sons com sua voz. Canções sobre tudo e nada: vivências, encontros, lugares e pessoas. Mas a lápis tudo pode ser apagado. A música pode desaparecer? As canções podem ser apagadas?

“A flor da fruta” (Muxfeldt Júnior, 2016, 2’)

A personagem Maria, após consumir um dos frutos mais representativos do cerrado, o caju, depara-se com inesperadas experiências lisérgicas, explorando o urbano da capital mato-grossense de maneira sensitiva.

“Filhos da Lua na Terra do Sol” (Danielle Bertolini, 2016, 16’)

Nos transporta de forma poética à relação entre pessoas albinas e o sol de Cuiabá, considerada uma das cidades mais quente do Brasil.

Serviço:

Para mais informações, siga o Cineclube Coxiponés no Facebook /coxipones e no Instagram @cinecoxipones. O Centro Cultural da UFMT, onde está localizado o Auditório e o Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT (MACP), encontra-se na Rua 1 (Avenida Edgar Vieira), nas proximidades da Caixa Econômica Federal do Bairro Boa Esperança.

(Com Assessoria)

 

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