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“Modelo de Black Friday adotado por lojistas em Sinop não funciona”, diz presidente da CDL

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“Modelo de Black Friday adotado por lojistas em Sinop não funciona”, diz presidente da CDL

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop (500 Km de Cuiabá), Márcio Kreibich, disse estar insatisfeito com a Black Friday na cidade e fez duras críticas ao modelo adotado para promoção no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos o período promocional é curto e bem específico, em Sinop, os comerciantes chegam a fazer uma semana inteira de promoção.

“Da forma como é feita não funciona, está ficando muito bagunçada. O Black Friday foi copiado dos Estados Unidos, onde teve início, mas com essa cópia aqui na cidade de Sinop está ficando muito desorganizada. Os comerciantes estão fazendo semana inteira de promoção, às vezes até o mês todo”, frisou.

Kreibich falou também sobre as propagandas de promoções que muitas vezes iludem os consumidores, propagandas feitas somente com o intuito de chamar o consumidor para as lojas e sem pensar na economia.

“Muitas vezes, essas promoções realizadas durante muito tempo só iludem os clientes, com pouco desconto, somente para ter um motivo para chamar o consumidor no mês de novembro”, disse.

O presidente da CDL ainda contou que, em seu ponto de vista, a Black Friday está sendo “estragada” pelos comerciantes, pois se fizessem apenas um dia de promoção, com descontos reais, como acontece nos Estados Unidos, seria uma “revolução” no comércio.

Kreibich ressaltou que não é contrário a Black Friday, só não acha certa a atitude dos comerciantes. “Eu não sou contra a promoção, mas sou contra a forma que é feita. Talvez se a CDL possa puxar à frente e realizar a Black Friday, mas para isso os comerciantes têm que concordar com as regras que vamos impor. Ainda não temos nenhum projeto concreto para tomar a frente, porém temos uma pretensão sim”, finalizou Kreibich.

Fiscalização por parte do PROCON

Em entrevista, a diretora do PROCON-Sinop, Juliana Torres Baptista, disse que esse ano o órgão realizou uma ação contínua de acompanhamento dos lojistas. Ela ainda lembrou que no ano passado foram feitas palestras específicas para a Black Friday. “Fizemos isso junto aos fornecedores, para garantir que a precificação acontecesse de maneira correta, e que todos saíssem com as promoções”.

Sobre a fiscalização por parte do órgão, Juliana explicou como funciona. “Nós não estamos trabalhando com fiscalização, mas o consumidor que se sentir lesado pode entrar em contato com o PROCON, pelo número 151, ou na sede do administrativo, que hoje está localizada no CRAS”.

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