Para a realização dos jogos da Copa América, Cuiabá receberia doses extras de vacina contra a covid-19, como anunciou o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, há exato um mês. Os jogos foram realizados e a vacina não veio. Por enquanto, ao que tudo indica.
Em visita à capital de Mato Grosso, nesta sexta-feira (9), Queiroga informou que um pedido de doses extras feita pela prefeitura segue sob análise do Plano Nacional de Imunização (PNI).
“Essa demanda foi feita sob medida e é uma análise técnica e que não vai beneficiar só Mato Grosso, mas todos os Estados que fazem fronteira com outros países. O nosso objetivo é avançar a campanha de vacinação”, afirmou o ministro.
“Essa análise está bem adiantada e, em breve, traremos uma boa noticia para o povo mato-grossense”, completou o ministro sem dar prazo para a resposta ao pedido.
Vinha, mas não veio
À imprensa, o ministro alega que as vacinas não foram repassadas por questões burocráticas.
“O Ministério da Casa Civil havia acenado a remessa de extra, mas o repasse só é feito com o consentimento do PNI. Expliquei ao prefeito essas questões técnicas e ele apresentou um pleito que será analisado e se converterá em vacina extras não só para Cuiabá, mas para todo o Estado”, explicou.
“Vamos trabalhar para seguir em frente e sair dessas polêmicas inúteis. Precisamos deixar de gerar calor e gerar luz”, completou.
Visita em Cuiabá
Acompanhado do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e outros políticos, Queiroga visitou o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Durante o encontro, o ministro também declarou que, entre setembro e dezembro, toda a população brasileira deve estar imunizada com todas as doses da vacina contra a covid-19.
“Efeito da nossa campanha de vacinação que dissolve por si só que o programa do Brasil não vai bem. Temos um número descendente de casos e o SUS já consegue respirar com mais folga”, finalizou.
No evento, o ministro também assinou o credenciamento de uma unidade de saúde da cidade no programa Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento nas unidades.